sábado, 24 de março de 2012

O DRAMA DA CONVERSÃO

Conversão é uma palavra muito forte. É dar meia volta, voltar atrás, mudar de direção. Contudo, na Palavra de Deus, a conversão sempre teve uma forte conotação interior. A pessoa que se convertia não mudava somente a direção, mas mudava a mentalidade, mudava o coração. Portanto a conversão cristã não é algo superficial, é algo profundamente íntimo.
E mais: a conversão cristã não é simplesmente uma mudança de atos, de pensamentos, mas uma purificação interior.
A minha batalha interior é para matar o que em mim está me desfigurando, o que em mim não é divino. Sim, isso mesmo. A conversão realizada em mim é para me deixar mais semelhante a Deus.

Portanto, sede perfeitos, assim como vosso Pai celeste é perfeito. (São Mateus 5, 48)

Sede misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso.
(São Lucas 6, 36)

Caríssimos, desde agora somos filhos de Deus, mas não se manifestou ainda o que havemos de ser. Sabemos que, quando isto se manifestar, seremos semelhantes a Deus, porquanto o veremos como ele é. (I São João 3, 2)



A conversão que todo cristão deve buscar é para tornar-se parecido com Deus, com os mesmo pensamentos de Deus, com os mesmos sentimentos de Deus, com os os mesmos propósitos e atitudes de Deus.

Sou criatura, não sou deus, nem sou manifestação da divindade de Deus, como se fosse uma partícula de Deus, porém, com o Sacramento do Batismo, a Graça de Deus se manifesta em mim de tal forma que me faz participar da filiação divina de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus. Pelo Batismo nós entramos no Mistério da Santíssima Trindade, pelos méritos da Vida, da Morte e Ressurreição de Nosso Jesus.

“Toma consciência, ó cristão, da tua dignidade. E já que participas da natureza divina, não voltes aos erros de antes por um comportamento indigno de tua condição. Lembra-te de que Cabeça e de que corpo és membro. Recorda-te que foste arrancado do poder das trevas e levado para o Reino de Deus. Pelo sacramento do batismo, te tornaste templo do Espírito Santo. Não expulses com más ações tão grande hóspede, não recaias sob o jugo do demônio, porque o preço da tua salvação é o sangue de Cristo” (São Leão Magno, Papa e Doutor da Igreja, que viveu no século V).

Com o desvio da nossa vida, com as desobediências à Ordem de Deus, vamos nos tornando mais animalescos e menos semelhantes  a Ele. O pecado mascara quem somos e nos retira da condição de herdeiros do Reino de Deus, porque, através de Nosso Senhor Jesus, somos herdeiros das Promessas Divinas, promessas essas que nos garantem a Vida e a Comunhão da Santíssima Trindade nos Céus. O pecado nos faz perder essa Condição de herdeiros, e ficamos como sem a Herança do Céu, prometida a nós por Nosso Senhor.
Por isso é preciso converter-se continuamente a Deus. Continuamente, até o segundo último de nossa vida.
A Ordem do Espírito Santo é que nos tornemos semelhante a Deus. Mas, como?
Pelo mesmo Espírito Santo.

Todos os que são conduzidos pelo Espírito de Deus são filhos de Deus.”
(Romanos 8, 14)

Como se vê é pelo Espírito Santo, pela condução do Senhor, que nos tornamos filhos de Deus. A conversão verdadeira, então, vem pelo Autor da Graça, isto é, Deus mesmo. É Ele que converte verdadeiramente o coração e o vai transformando, moldando segundo seus eternos desígnios de misericórdia.
Então, eu não devo fazer nada? – voce deve ter-se perguntado agora. Devo dizer com certeza que sim. A conversão não vem como um passe de mágica, a sua transformação interior, sua “elevação ao Trono de Deus”, como filho pela graça, por Jesus Cristo, o Filho por natureza, vem através de uma contínua entrega ao Espírito de Deus, em obediência, amor e graça.
E entregar-se ao Espírito Santo, para por Ele sermos conduzidos requer uma morte aos desejos contrários ao Espírito Santo.
Assim, surge a grande batalha interior.
Por causa do pecado orginial de nossos primeiros pais (Adão e Eva) perdemos a Comunhão com Deus, e pelo Batismo, essa Comunhão é restaurada, contudo, nós ainda sofremos os efeitos desse pecado, dessa desobediência de Adão: o egoísmo, a soberba, a tendência pela desobediência, o desejo por coisas baixas, a escravidão diante das coisas e dos seres, a fraqueza, a impeferfeição, isto é, somos escravizados pela nossa natureza física, e o pior, com o pecado nos tornamos escravos do diabo. Sem o pecado original não seria assim.
Por isso, nossa carne não quer obedecer ao Espírito Santo, porém, para sermos filhos Deus, temos que ser conduzidos pelo Espírito de Deus, e para sermos conduzidos pelo Espírito Santo temos que obedecê-Lo.
 Aí, então, surge um grande problema. A nossa carne desobediente não quer obedecer, mas precisamos obedecer. Surge então a guerra entre o espírito humano e o Espírito divino. Preciso me entregar, mas minha carne não quer.
No meio dessa guerra, eu preciso com convicção tomar as rédeas da minha vida e entregá-las ao Espírito Santo.  Mas, para fazer isso preciso “me matar” aos poucos, ir matando minha vontade egoísta e orgulhosa, minha mente desobediente, meus desejos por coisas vãs e baixas, ir destruindo em mim o que a Palavra de Deus chama de homem velho (Efésios 4, 22), ir sufocando essas tendências maléficas, esses aspectos de morte, aspectos de um homem idoso, caminhando para a morte, trôpego, inválido. E como se faz isso?
Pela oração e sacrifícios.
Quando me refiro à Oração não só me refiro à oração pessoal (o que é de suma importância), mas também a participar da Oração da Igreja, isto é, da Oração que a Igreja faz para perdoar nossos pecados e nos trazer a Redenção: a Confissão e a Missa.
Quando me refiro a Sacrifícios, refiro-me a oferecer a Deus os sofrimentos cotidianos como oferta de reparação pelos nossos pecados, a jejuar e praticar a abstinência de comida e a sacrificar nossos prazeres com sobriedade,  e ir dessa forma enfraquecendo os desejos de superioridade em nós, aspectos claros de uma humanidade corrompida, caída e desobediente e que não sente desejo por ser amada por Deus e amar a Deus.
Dessa forma, nos entregando continuamente ao Espírito Santo, pela oração e sacrifícios diários, vamos nos deixando ser formados e “divinizados” por esse mesmo Senhor à imagem e semelhança de Deus, como era no princípio, e assim no final de nossa vida o Céu se abrirá para nós, para contemplarmos e vivermos eternamente imersos no Amor Eterno e Infinito.
É esse o Caminho do Amor, nos entregarmos a Ele, por Ele e com Ele.

A Jesus, a Sabedoria de Deus, a glória e a nós a Misericórdia!

tt



quinta-feira, 15 de março de 2012

SÃO JOSÉ, PATRONO DA IGREJA

Dia 19 de março é dia de São José, Pai adotivo de Jesus. 

São José é Patrono da Igreja, que é o Corpo de Cristo.

Homem escolhido por Deus para O representar para o Menino Jesus.

São José foi chamado por Cristo de Pai. Ele representou o Pai do Céu para Jesus.

Patrono da Igreja, servo fiel do Altíssimo, assim como Abraão escolhido por Deus para ser pai de Israel, assim São José foi escolhido como Patrono do Corpo de Jesus, isto é, a Igreja. 

Deus chamou um único homem de Pai: São José.

Roguemos a ele pela Igreja e pelo mundo.

 

Oração a Maria Santíssima

Amabilíssima Mãe minha; Gostais tanto de que veneremos a vosso querido esposo São José, acendei mais em meu coração a chama da devoção a tão grande santo, e pela reverencia e amor que lhe tens, vos suplico me alcanceis de vosso divino Filho o perdão de meus pecados e a graça que necessito para minha salvação; favor que espero não me negareis pondo por medianeiro a meu patrono e advogado São José. Amém.

Oração a São José

Gloriosíssimo patriarca São José, digníssimo esposo da Mãe de Deus, pai adotivo de nosso adorável Redentor e poderosíssimo advogado nosso em toda tribulação, em toda necessidade e em todo perigo: vos elejo por meu patrono e advogado para toda minha vida e para minha morte.
Vos peço humilde e com toda minha alma que me recebais, santo meu, por perpétuo servo e escravo vosso, e que com vosso poderoso valimento me alcanceis a continua proteção de vossa Esposa, a Imaculada Virgem Maria e as misericórdias de meu amantíssimo Jesus.
Assisti-me sempre e abençoai minhas palavras, obras, ações, pensamentos e desejos para que em tudo esteja de acordo com a vontade divina, e assim, servindo-vos constantemente, logre com vosso patrocinio uma feliz morte. Assim seja, Jesus, Maria e José.
Felicitações a São José por seus sete principais privilégios e as felicidades dispensadas pelo Senhor:

Primeiro Privilégio

Vos felicito, glorioso São José, e dou infinitas graças a Deus por ter-vos escolhido para pai adotivo de seu unigênito Filho e para guia do mesmo Jesus e de sua Santíssima Mãe em suas penosas viagens durante sua vida mortal: por esta vossa felicidade, vos suplico que me guiais em minha viagem desta vida a eterna, alcançando-me a graça de purificar minha alma no santo Sacramento da penitência. Assim seja, Jesus, Maria e José.
Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória.
Jesus e Maria, José, Joaquim e Ana, na vida e na morte amparai a minha alma.

Segundo Privilégio

Vos felicito, glorioso São José, e dou infinitas graças a Deus porque vos concedeu favor de guardar da perseguição de Herodes, para beneficio do mundo, a Jesus Cristo , verdadeiro Pão da vida: por esta vossa felicidade vos suplico, que me ajudeis a recebe-lo dignamente com frequencia, e particularmente, antes de morrer, por viático e prenda da vida eterna. Assim seja, Jesus, Maria e José.
Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória.
Jesus e Maria , José, Joaquim e Ana, em vida e em morte amparai a minha alma.

Terceiro Privilégio

Vos felicito, glorioso São José, e dou infinitas graças a Deus, porque vos concedeu a honra de fortalecer-vos e santificar-vos com o frequente contato e o trato íntimo de nosso adorável Redentor: por esta vossa felicidade vos suplico que me alcanceis a graça não morrer sem o auxílio espiritual do Sacramento da Extrema Unção que alivia a enfermidade corporal, se convém, e cura a alma dos pecados. Assim seja, Jesus, Maria e José.
Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória.
Jesus e Maria, José, Joaquim e Ana, na vida e na morte amparai a minha alma.

Quarto Privilégio

Vos felicito, glorioso São José, e dou infinitas graças a Deus porque vos concedeu uma fé vivíssima e constante com que cresteis que era obra do Espírito Santo o fruto de vossa puríssima Esposa: por esta vossa felicidade, vos suplico que me alcanceis a incomparável de viver e morrer com a maior firmeza na santa fé católica. Assim seja, Jesus, Maria e José.
Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória.
Jesus e Maria, José, Joaquim e Ana, na vida e na morte amparai a minha alma.

Quinto Privilégio

Vos felicito, glorioso São José, e dou infinitas graças a Deus por ter vos escolhido para fiel ministro de Jesus e Maria na terra: por esta vossa grande felicidade, vos suplico que me alcanceis a de saber vos imitar, sirvindo fiel e constantemente a Deus e a sua divina Mãe. Assim seja, Jesus, Maria e José.
Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória.
Jesus e Maria, José, Joaquim e Ana, na vida e na morte amparai a minha alma.

Sexto Privilégio

Vos felicito, glorioso São José, e dou infinitas graças a Deus porque vos concedeu a graça de morrer assistido com o maior carinho por Jesus e Maria : por esta vossa inefável felicidade, vos suplico que me alcanceis a de morrer abrasado em amor de Deus e assistido por vossa Imaculada Esposa e por Vós mesmo. Assim seja, Jesus, Maria e José.
Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória.
Jesus e Maria, José, Joaquim e Ana, na vida e na morte amparai a minha alma.

Sétimo Privilégio

Vos felicito, glorioso São José, e dou infinitas graças a Deus pelo privilégio que vós tivestes de ressucitar com Jesus Cristo e subir a eterna glória: por esta vossa honra, vos suplico que me alcanceis a de encontrar-me na hora de minha morte, disposto para merecer, desde aquele momento, o descanso eterno dos santos. Assim seja, Jesus, Maria e José.
Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória.
Jesus e Maria, José, Joaquim e Ana, na vida e na morte amparai a minha alma.

domingo, 11 de março de 2012

RESPOSTA DE PADRE PAULO RICARDO ÀS ACUSAÇÕES

Comunicado


Indicar para um amigo

Queridos irmãos,
Após as recentes manifestações ao redor de minha pregação no dia 20 de fevereiro de 2012, durante o 26º Vinde e Vede, pedi ao senhor Arcebispo para me ausentar de Cuiabá durante esta semana e procurar conselho espiritual e assistência jurídica.
Agora que o senhor Arcebispo se manifestou super partes no sentido de paz e de reconciliação, sinto o dever de comunicar o seguinte:
1) Lamento que as minhas palavras tenham sido mal interpretadas;
2) Penso que seja esclarecedor que as pessoas levem em consideração as circunstâncias da pregação. Aquele dia do encontro era voltado para a espiritualidade do Movimento Sacerdotal Mariano, fundado em 1972 pelo Padre Stefano Gobbi. O áudio de toda a pregação foi postado na internet, link aqui, e nele se pode notar o contexto em que aquelas palavras foram pronunciadas. Note-se, por exemplo, que me incluo sempre entre os padres pecadores e que a finalidade daquelas palavras era levar as pessoas à oração pela santificação dos sacerdotes. É sabido que um dos principais carismas do Movimento Sacerdotal Mariano é a oração pela santificação dos sacerdotes;
3) Sem querer acrescentar uma ferida àquelas já abertas, mas também sem dissimular minha posição, devo atestar que não me reconheço na imagem que foi apresentada de minha pessoa, de meu pensamento e de meu ministério;
4) Reconheço que as pessoas têm o direito de questionar a prudência e a oportunidade de uma pregação como aquela. Não tenho pretensão de estar sempre certo em minhas decisões práticas. Mas continua sendo minha opinião, aberta ao questionamento e à revisão, que seja uma verdadeira caridade para com os fiéis adverti-los para o fato de que a Igreja luta atualmente contra uma crise do clero. Sou da posição que, neste caso, o escândalo do silêncio seria muito maior do que a sincera e honesta admissão do problema, por doloroso que isto seja;
5) Que esta crise do clero não atinja todos os padres, com ou sem batina, me parecia uma coisa tão óbvia, que não achei necessário comentar. Mas prometo ser mais cauteloso no futuro. É evidente que eu não tinha pretensão de expor naquela breve palestra toda minha visão a repeito do atual estado do clero católico. Creio que os numerosos fiéis que me acompanharam nestes 20 anos de ministério viram em mim um padre que, reconhecendo os próprios pecados, procura amar a Igreja em geral e o sacerdócio em particular. Foi à formação de irmãos no sacerdócio que dediquei as melhores energias de minha vida;
6) É importante também ressaltar que de minha parte não pretendo divulgar os nomes dos 27 signatários da carta. Cumpre porém ressaltar o seguinte: não é verdade que o clero incardinado em Cuiabá se revoltou em massa contra minhas posições. Para uma mais exata avaliação da realidade divulgo apenas que são 5 padres diocesanos incardinados em Cuiabá, 5 em outras circunscrições e 17 religiosos;
7) Quanto à reconciliação e à restauração da justiça, serão dados passos pastorais e, se necessário, jurídicos. Mas não creio que a internet seja o lugar apropriado para este caminho de reparação. Sei que nos tempos do Big Brother, do Twitter e do Facebook minha visão pode parecer antiquada. Peço, no entanto, que compreendam minha opção de silêncio, ao menos até a solução final que, uma vez alcançada, comunicarei aos amigos;
8) Esta comunicação não seria completa sem que terminasse num agradecimento de coração pelos inúmeros e variados sinais de amizade, confiança e solidariedade que recebi. A todos um sincero e comovido “Deus lhes pague!”
Nestes dias, o nosso site recebeu um número imenso de mensagens oferecendo apoio de toda espécie: orações, jejuns, sacrifícios e provas sinceras de amor e estima. Meu celular não parava de tocar e de receber SMS. Foram literalmente milhares de fiéis, centenas de sacerdotes, alguns bispos e amigos de várias proveniências (um bispo anglicano, vários pastores evangélicos, cristãos em geral e até agnósticos!).
Uma palavra especial para os inúmeros blogs e páginas da internet que manifestaram o seu apoio. Com toda sinceridade não sei como expressar o peso da gratidão a não ser reconhecendo que lhes sou muito obrigado.
Agradeço ao meu Arcebispo pela paciência e o carinho paterno manifestado a ambas as partes envolvidas neste triste episódio.
Quanto a meus pais e minha família… não tenho palavras. No céu vocês verão o meu coração.
Espero poder corresponder, com a graça de Deus, a toda esta expectativa. Asseguro que todos estão muito presentes em minha Eucaristia diária. Continuemos unidos na gratidão a Deus, à Virgem Maria, aos anjos e aos santos de nossa devoção. Continuem a interceder por esta nossa luta e que Deus abençoe a todos.

Várzea Grande, 11 de março de 2012.

Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior

sábado, 10 de março de 2012

JORNALISTA DA VEJA ESCREVE SOBRE A ACUSAÇÃO CONTRA PADRE PAULO RICARDO

09/03/2012
às 18:00

“Cristianismo stalinista” do Mato Grosso pede a cassação do padre Paulo Ricardo. Entendi que seu pecado é ser católico demais! Cadê a solidariedade de Chalita?

Padre Paulo Ricardo - "Vermelhos" da Igreja tentam revestir ódio político de questão teológica para cassá-lo
Padre Paulo Ricardo - "Vermelhos" da Igreja tentam revestir ódio político de questão teológica para cassá-lo
O stalinismo, quando não mandava matar — às vezes depois de uma farsa judicial —, internava seus opositores em hospícios. Afinal, só os conspiradores e os loucos poderiam se opor a seus desígnios. É o que faz hoje um grupo de “católicos progressistas” — vocês sabem, a tal “Escatologia da Libertação” — de Cuiabá. A turma decretou que o padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior é louco e infeliz. Sendo assim, ele teria de ser afastado da Igreja.
Mas quem é Paulo Ricardo. Segue resumo do seu perfil que está no site da Canção Nova:
“Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior pertence ao clero da Arquidiocese de Cuiabá (Mato Grosso - Brasil), onde é atualmente Vigário Judicial. Nasceu no dia 7 de novembro de 1967 e foi ordenado sacerdote no dia 14 de junho de 1992, pelo Papa João Paulo II. É bacharel em teologia e mestre em direito canônico pela Pontifícia Universidade Gregoriana (Roma). Atualmente, leciona nos cursos de Filosofia e Teologia. Foi durante quinze anos reitor do Seminário Arquidiocesano de Cuiabá. Desde 2002, a Santa Sé o nomeou membro do Conselho Internacional de Catequese (Coincat), da Congregação para o Clero. É autor de diversos livros e apresenta semanalmente o programa “Oitavo Dia”, pela Rede Canção Nova de Televisão”
Ele tem sua própria página na Internet (aqui), onde diz o que pensa sobre os mais variados assuntos. Muito bem! Não concordo com tudo o que diz o padre Paulo Ricardo ou com alguns recursos retóricos ao qual apela. E daí? Mas tachá-lo de doido por quê? Eu respondo:
1- porque ele é um crítico severo do marxismo, muito especialmente, do que tomou conta da Igreja;
2 - porque combate o aborto com a dureza que cabe a um sacerdote fazê-lo;
3 - porque não demonstra grande simpatia pelo… PT!;
4 - porque critica o excesso de liberalidades a que se entregam alguns sacerdotes,
Não! Paulo Ricardo não é do tipo que se abraçaria a Fidel Castro, por exemplo.
É por isso que ele está sendo combatido. Os tais “progressistas” resolveram enviar uma carta asquerosa a autoridades católicas e religiosos em geral que deixaria Stálin morrendo de inveja. É um texto longo. Há trechos em negrito, destacados pelo site “Sentinela Católico”, que evidenciam quão piedosas são estas almas. Paulo Ricardo é chamado de “homem amargurado, fatigado, raivoso, compulsivo, profundamente infeliz e transtornado”. E dizem os signatários, hipocritamente, nutrir por ele, “como cristãos e como sacerdotes, um profundo sentimento de compaixão e misericórdia.” Vai ver é por isso que pedem, de maneira peremptória, que ele seja afastado de suas funções, já que exerceria “influência nefasta”, ”dividindo o clero e o povo de Deus na arquidiocese de Cuiabá e no Regional Oeste II.” Também o querem longe do ensino e pedem seu afastamento do seminário.
Segundo esses valentes, padre Paulo Ricardo divide a Igreja. Eles só não disseram por que a não-divisão significaria a adesão a seus princípios. REITERO! Eu não concordo com todos os postulados do padre Paulo Ricardo, mas foi lendo a espantosa carta dos que o denuciam que entendi que não são as questões teológicas que levam seus detratores à luta para destruí-lo, mas os embates políticos e ideológicos. Ora vejam: ou se está de acordo com a esquerda católica — este fabuloso oximoro —, ou se é doido. Não conseguiram vencê-lo na teologia, então pedem que seja calado.
Há uma petição na Internet de apoio ao padre. Para maiores informações, clique aqui. A propósito: o hoje petistófilo Gabriel Chalita pescou boa parte do seu eleitorado na Canção Nova, no tempo em que não saía por aí tentando explicar o que Dilma realmente teria querido dizer quando se declarava favorável ao aborto. Chalita, este homem corajoso, não vai se solidarizar com o padre Paulo Ricardo?
Abaixo, segue a carta dos progressistas stalinistas incrustados na Igreja Católica. Que pena que eles não podem pedir que eu seja destituído de minhas funções sacerdotais, não é mesmo??? A carta segue em vermelho, claro!, em consonância com a ideologia que a inspira e com seu provável inspirador (vade retro!!!), se é que me entendem…
*
27 de fevereiro de 2012
Excelentíssimos e Reverendíssimos Senhores
Bispos, Padres e Povo de Deus
CNBB, ANP, /CNP, CRB, Regional Oeste II
Estado de Mato Grosso
Excelências Reverendíssimas, sacerdotes e povo de Deus
Consternados dirigimo-nos aos senhores para levar a público nossos sentimentos de compaixão e constrangimento com relação ao nosso co-irmão no sacerdócio, Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior, do clero arquidiocesano de Cuiabá. O que nos move é nosso desejo de comunhão, unidade, amor à Igreja e ao sacerdócio e a busca de verdadeira justiça, reconciliação e perdão.
Diante de um homem amargurado, fatigado, raivoso, compulsivo, profundamente infeliz e transtornado toma-nos, como cristãos e como sacerdotes, um profundo sentimento de compaixão e misericórdia. Diante de suas reiteradas investidas contra o Concílio vaticano II, contra a CNBB e, sobretudo, contra seus irmãos no sacerdócio invade-nos um profundo sentimento de constrangimento e dor pelas ofensas, calúnias, injúrias, difamação de caráter e conseqüentes danos morais que ele desfere publicamente e através dos diversos meios de comunicação contra nós, sacerdotes e bispos empenhados plenamente na construção do Reino de Deus.
Exporemos aqui estas duas questões com o máximo possível de objetividade na esperança que esta carta aberta seja acolhida com o mesmo espírito com que foi redigida e, mais ainda, na esperança de que encontraremos, com a intervenção segura e consciente de nosso querido Dom Milton Antônio dos Santos, arcebispo de Cuiabá, uma solução definitiva para esta questão e que seja sempre para a maior glória do Reino de Deus e para retomarmos o bom caminho.
Somos padres diocesanos e religiosos da Arquidiocese de Cuiabá e das demais dioceses do estado de Mato Grosso. Há décadas, dedicamo-nos, todos nós, com afinco, zelo e dedicação apostólica à instrução do povo nos caminhos do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, não merecemos as calúnias, injúrias e difamação de caráter que Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior desfere contra nós.
Vinde e Vede 2012Há vinte e seis anos a Arquidiocese de Cuiabá organiza, patrocina e realiza, no período do carnaval, uma grande concentração religiosa, de massa, denominada “Vinde e Vede”. A este encontro acorrem milhares de pessoas do país inteiro, mas particularmente das paróquias da Arquidiocese de Cuiabá e dioceses vizinhas. Entre momentos festivos e momentos celebrativos, o encontro é também agraciado com oradores sacros dos mais diversos nortes do país. Entre estes oradores está também Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior, homem de verbo fácil, de muitos artifícios oratórios e também de muitas falácias e sofismas. Suas pregações sempre derrapam para denúncias injuriosas e caluniosas contra os bispos, os padres e o povo de Deus em geral. Com o advento das novas tecnologias da comunicação adotadas com maestria pelos organizadores deste grande evento, as lástimas de Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior ressoam em todo o mundo.
Leiam com paciência. Transcreveremos aqui parte de sua palestra proferida na última edição do “Vinde e Vede”. Intitulada “Totus tuus, Maria!”
“O espírito mundano entrou dentro da Igreja. E entrou onde? Entrou o espírito mundano de que jeito dentro da Igreja? Pelos leigos? Entrou o espírito mundano de que jeito dentro da Igreja? Foi nos catequistas? Foi (sic) os ministros da comunhão? Foi através dos cenáculos do Movimento Sacerdotal Mariano que entrou o espírito mundano dentro da Igreja? NÃO! Nossa Senhora diz como foi que o espírito mundano entrou dentro da Igreja: ‘quantas são as vidas sacerdotais e religiosas que se tornaram áridas pelo secularismo que as possui completamente’. Deixa eu explicar o que Nossa Senhora está dizendo porque às vezes Nossa Senhora fala na linguagem que a gente não entende. Gente, ela tá falando de padres. Vidas sacerdotais aqui é PADRE! Quantos padres foram tomados COM-PLE-TA-MEN-TE pelo espírito do mundão. Tá entendendo? Caíram no mundão, no mundo. Ela fala espírito do secularismo. Quer dizer que estão no mundão, tão na festança, tão no pecado. Não querem mais ser padres. Querem ser boy. Querem tar na moda. Tá entendendo? Querem ser iguais a todo mundo. Padre que quer ser igual ao mundo! É isto que Nossa Senhora tá falando! O espírito… Vejam: Nossa Senhora está dizendo que a Igreja tá sofrendo um calvário. E por quê? Porque entrou dentro da Igreja o espírito do mundo. E entrou como? Entrou por causa de padre! Por causa de padre que não é padre! Por causa de padre que não honra a batina porque, aliás, nem usa a batina! (aplausos). ‘a fé se apagou em muitas delas.’ Deixa eu falar aqui claro pra vocês porque Nossa Senhora fala mas ocê num entende. A fé se apagou em muitas vidas sacerdotais, deixa eu dizer em português claro pra vocês. Tem padre que deixou de ter fé. É isso que Nossa Senhora tá dizendo. Está dizendo isto no dia em que o Papa João Paulo II estava aqui em Cuiabá. ‘A fé se apagou em muitos padres por causa dos erros que são sempre mais ensinados e seguidos. A vida da graça já está sepultada pelos pecados que se praticam, se justificam e não são mais confessados.’ O que que Nossa Senhora ta dizendo? Vamos trocar em miúdos aqui! Nossa Senhora está dizendo que a vida da graça de muitos padres - o padre tem que viver uma vida da graça. A vida da graça de muitos padres está SE-PUL-TA-DA! Posso dizer mais claro? Morreu! A vida da graça de padres pode morrer também. Como? Nossa Senhora diz: ‘pelos pecados’. Os pecados que praticam, aí depois que eles praticam, justificam: Não… não é pecado. Antigamente é que era pecado, agora não é mais pecado. (com ar de deboche). Entendeu? Nós temos que ser, nós temos que mostrar pra o mundo que a Igreja tem um rosto aberto, que a igreja está aberta pro mundo. Aí lá vai o padre pular carnaval, no meio de mulher pelada. Aí lá vai o padre fazer festa na arruaça, beber, encher a cara até cair. Pra dizer o quê? Ahh, o mundo… eu tenho que pregar o evangelho pro povo, pros jovens… O jovem tem que acreditar na Igreja, então eu tenho que ir lá, eu tenho que ficar junto com o jovem. Eu tenho que viver a vida que todo mundo vive. Gente, eu não sou melhor do que ninguém e Deus sabe os meus pecados [...]“.
Pobre em espírito e conteúdo, esta palestra escamoteia um texto não oficial, escrito pelo fundador e personalidade maior do Movimento Sacerdotal Mariano, Padre Stefano Gobbi. Lembremos apenas as palavras do Papa Bento XVI na exortação apostólica Verbum Domini: [...] “a aprovação eclesiástica de uma revelação privada indica essencialmente que a respectiva mensagem não contém nada que contradiga a fé e os bons costumes; é lícito torná-la pública, e os fiéis são autorizados a prestar-lhe de forma prudente a sua adesão. [...] É uma ajuda, que é oferecida, mas da qual não é obrigatório fazer uso.” (Verbum Domini, n. 14).
É desastrosa e danosa à reputação de milhares de sacerdotes à “tradução” e “interpretação” que padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior dá às supostas palavras de Nossa Senhora ao Padre Stefano Gobbi.
Ainda Bento XVI, por ocasião da Conferência de Aparecida nos advertia: “Não resistiria aos embates do tempo uma fé católica reduzida a uma bagagem, a um elenco de algumas normas e de proibições, a práticas de devoções fragmentadas, a adesões seletivas e parciais da verdade da fé, a uma participação ocasional em alguns sacramentos, à repetição de princípios doutrinais, a moralismos brandos ou crispados que não convertem a vida dos batizados. Nossa maior ameaça é o medíocre pragmatismo da vida cotidiana da Igreja, no qual, aparentemente, tudo procede com normalidade, mas na verdade a fé vai se desgastando e degenerando em mesquinhez” [...]. (DAp. N. 12).
O moralismo crispado e falso de Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior reduz a rica tradição da Igreja a um pequeno número de normas e restrições, com uma verdadeira obsessão de traços patológicos pelo uso da batina, fato que provocou recentemente um grande desgaste ao clero e ao povo da Arquidiocese de Cuiabá e volta a provocar agora, na 26ª edição do “Vinde e Vede”.
Interpreta ele erroneamente o Cânon 284 do Código de Direito Canônico (do qual se diz mestre) - “os clérigos usem hábito eclesiástico conveniente, de acordo com as normas dadas pela Conferência dos Bispos e com os legítimos costumes locais.” - e também as normas estabelecidas pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil que observam: “nas determinações concretas, porém, devem levar-se em conta a diversidade das pessoas, dos lugares e dos tempos.”
Colocando-se talvez no lugar de Deus, Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior julga e condena inúmeros irmãos no sacerdócio que levam vida ilibada e que são reconhecidamente compromissados com o Evangelho, com a Igreja e com o Reino de Deus. Ele espalha discórdia e divisões desnecessárias e prejudiciais ao crescimento espiritual do clero e do povo de Deus. De forma indireta, condena nosso arcebispo emérito Dom Bonifácio Piccinini e nosso atual arcebispo, Dom Milton Antônio dos Santos. Ambos, dedicados inteiramente, com generosidade e abnegação ao Reino de Deus e à Igreja, não usam batina, como observou em junho passado uma fiel leiga presente a uma dessas contendas levadas a cabo por Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior e seus sequazes.
Ademais, o uso que ele faz da batina é puramente ideológico. Não a usa como veste, pois não a usa sempre. Usa-a apenas como instrumento de ataque àqueles que elegeu como seus desafetos. Essencial seria ele perguntar-se a si mesmo: “o que quero esconder ou o que quero mostrar com o uso da batina?” Não somos contra o uso da batina. Entendemos que identidade sacerdotal, bem construída, se expressa no testemunho pessoal e nas obras apostólicas e não na batina. Somos contra o uso ideológico que se faz dela e a condenação daqueles que “levam em conta a diversidade das pessoas, dos lugares e dos tempos.”
Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior: uma pessoa controversaMuitos dos problemas enfrentados pela Arquidiocese de Cuiabá têm origem, continuação e fim na pessoa do Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior, dono de uma personalidade no mínimo controversa.
Apesar de todos os esforços de nosso querido Dom Milton Antônio dos Santos em busca da unidade, pouco se tem alcançado. Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior continua exercendo sua influência nefasta e dividindo o clero e o povo de Deus na arquidiocese de Cuiabá e no Regional Oeste II. E, mais importante, no SEDAC e nos seminaristas de todos os seminários do estado de Mato Groso.
Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior ultrapassa os limites do fanatismo quando se trata de questões teológicas, eclesiais e pastorais. Não é um teólogo e nunca foi um homem de pastoral. É apenas um polêmico, capaz de julgar e condenar a todos que não se submetem aos seus ditames e interesses de carreira.
Guardião de ortodoxias e censor de plantão, Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior costuma ser pouco honesto. Honestidade intelectual é proceder com humildade, modéstia, cautela nas críticas, observou recentemente o Papa Bento XVI em homilia ao clero da Diocese de Roma. A impetuosidade e o açodamento característicos da personalidade do Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior terminam por levá-lo a pecar contra a objetividade. Condena antes de saber de que se trata. Tem mais faro que inteligência, mais instinto que razão, mais paixão que serenidade, mais zelo doentio que honestidade.
Por ocasião da campanha eleitoral para a presidência da república, enfurnou-se em um cordão de calúnias, ameaças e difamação contra candidatos, contra o povo e contra a própria CNBB. A coisa se agravou a tal ponto que o arcebispo de Cuiabá teve que publicar uma carta proibindo o uso da missa e do sermão para campanhas político-partidárias.
Na mesma ocasião, Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior publicou na rede mundial de computadores uma carta difamatória contra os bispos, chamando-os de cachorros. “Cachorros que latem, mas não mordem.” A atitude de Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior deixou muitos bispos do Regional Oeste II profundamente consternados.
Ultimamente, tem difamado a CNBB, os bispos do Brasil e o Concílio Vaticano II na rede de TV Canção Nova. Este fato foi denunciado na última Assembléia Geral da CNBB.
Não obstante os já mencionados esforços de nosso arcebispo em busca da unidade, nossa Arquidiocese se aprofunda mais e mais em divisões, inúteis, desnecessárias e nocivas ao crescimento humano e espiritual da parcela do povo de Deus que nos foi confiada.
Solicitamos, portanto, de Vossas Excelências Reverendíssimas que Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior seja imediatamente afastado das atividades de magistério no Sedac e das demais atividades por ele desenvolvidas nas diversas instituições formativas sediadas na Arquidiocese e fora dela tais como direção espiritual de seminaristas, palestras, conferências e celebrações, pois não tem saúde mental para ser formador de futuros presbíteros. Pedimos também que seja afastado de todos os meios de comunicação social em todo e qualquer suporte, isto é, meios eletrônicos, meios impressos, mídias sociais e rede mundial de computadores.
Pedindo a bênção de Vossas Excelências Reverendíssimas, despedimo-nos com o coração cheio de esperança de que muito em breve será encontrada uma solução para esta constrangedora situação que tem se consolidado em nossa Arquidiocese.

Por Reinaldo Azevedo

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/cristianismo-stalinista-do-mato-grosso-pede-a-cassacao-do-padre-paulo-ricardo-entendi-que-seu-pecado-e-ser-catolico-demais-cade-a-solidariedade-de-chalita/

quarta-feira, 7 de março de 2012

MINHA ORAÇÃO PESSOAL AO ESPÍRITO SANTO

Vem, Espírito Santo!
Enche minha alma, meu corpo e meu espírito da Vossa Presença.
Diviniza meu ser pela Glória impenetrável da vossa Pessoa divina, para que eu possa ser digno e capaz de participar da Comunhão eterna da Santíssima Trindade!
Que vosso Amor infinito possa se apossar do meu coração humano,
Que vossa Alegria eterna possa erradicar a tristeza da minha vida
E que vossa Luz inefável possa iluminar todos os recônditos do meu ser, de dentro para fora e de fora para dentro!
Transforma-me e faz-me de novo, se for necessário, para que eu vá me tornando semelhante a Cristo, o Ungido por excelência...
E possa viver como Ele viveu.
Imploro essa Graça pelos méritos de Maria Santíssima, vossa excelentíssima Esposa. Amém.

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