Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo! (Lucas 1, 28) - é a oração à Maria de um dos sete Anjos que assistem diante de Deus, o Arcanjo Gabriel, ela que é Mãe de Jesus Cristo que é Deus, portanto, é Mãe de Deus encarnado.
Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. (Lucas 1, 42) - é a oração de Isabel, sua parente.
É assim que nós católicos também fazemos nossa oração: usando a Palavra de Deus.
Donde me vem esta honra de vir a mim a mãe de meu Senhor? (Lucas 1, 43) - Isabel, cheia do Espírito Santo depois de ouvir a saudação da Mãe de nosso Deus Jesus Cristo, diz que ela é Mãe do meu Senhor, e quem é este Senhor? claro que Isabel estava se referindo ao Deus dos exércitos, o Deus altíssimo, o Deus de Abraão, Isaac e Jacó, o Deus único que estava no seu ventre de Mulher (a nova Eva, Mãe dos viventes). Se Isabel diz que não tem honra de receber a Mãe do Senhor em sua casa, por que muitos de nós dizemos que Maria não tem honra e glória acima de qualquer outro ser humano? a sua honra vem de ser Mãe do Salvador, do Príncipe da Paz, do nosso Senhor Jesus Cristo (Filho de Deus e de Maria). Quem tem um olhar humano vai ver somente que Jesus é Filho de José e de Maria, assim como os judeus da época e os protestantes de hoje (Mateus 13, 55), mas os que têm o olhar conduzido pelo Espírito Santo vai perceber que Nosso Deus Jesus Cristo é Filho do Espírito Santo e de Maria.
O Espírito Santo, como um Esposo, gerou o Filho no ventre de Maria, portanto, a partir deste momento, Maria se torna a Esposa do Espírito Santo, não é? Porque, pela lei de Deus, somente o esposo podia (e pode) gerar filhos na esposa, e ninguém mais. Vejamos que somente o Espírito Santo de Deus gerou o Filho de Deus no ventre de Maria, então, houve aí um matrimônio muito mais perfeito que possamos imaginar para que Deus mesmo não descumprisse a lei que Ele mesmo promulgou.
Tanto que mais tarde Nosso Senhor Jesus Cristo aparece dizendo:
“Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem.” (Marcos 10, 9)
Deus Espírito Santo uniu-se à Maria como a uma esposa e gerou o Filho de Deus nela, e não se separou mais dela. Os protestantes ensinam que Maria foi apenas um objeto e uma ferramenta nas mãos do Espírito Santo, e assim pecam, porque, dizendo assim, declaram que Maria seria como uma prostituta nas mãos de Deus, e Ele teria somente abusado dela uma vez e a abandonado depois, renegando-a, sendo infiel à própria lei que Ele mesmo promulgou desde os tempos de Adão e Eva. Isso é uma heresia e um desparate, além de ser uma blasfêmia contra nosso Senhor Deus.
A Igreja então declara, e eu também, que Maria uniu-se ao Espírito Santo de Deus, como a um Esposo Santíssimo, para gerar desse amor e entrega Jesus Cristo, o Filho eterno de Deus Pai. Portanto, Maria é filha de Deus Pai, Mãe de Deus Filho e Esposa de Deus Espírito Santo, Deus uno e trino, Um só Deus em Três Pessoas distintas: Pai e Filho e Espírito Santo.
Então, o matrimônio de Maria com José foi apenas de fachada? claro que não. José era necessário ao plano de salvação, porque a mulher, na época de Jesus, seria morta se tivesse um filho sem um esposo. Como ninguém acreditaria que Maria estava grávida do Espírito Santo, José foi chamado a cuidar de Maria no lugar em nome do Espírito Santo para não provocar escândalo na comunidade judáica da época (Lucas 1, 24) e ela e o Menino serem mortos. Por isso, José e Maria não poderiam deitar juntos como um casal, porque ele e ela estavam proibidos por lei. Ela já tinha um Esposo: o Espírito Santo. Com certeza, depois das revelações divinas a eles dois, eles não pecariam contra o Espírito Santo que estava em Maria gerando o Menino Jesus.
Mais tarde, vamos ver que Maria estava no Cenáculo com os Apóstolos, orando para a vinda sobre os Apóstolos do seu Esposo eterno:
Porque,"o que Deus ajuntou não separe o homem.” (Marcos 10,9)
tt
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